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segunda-feira, 16 de março de 2015

PM faz balanço de operação na CPPP e permanecerá com suporte de efetivo por tempo indeterminado

foto: Carlos Magno / Secom



Maria José Cotrim/Secom

Mais de 150 armas artesanais e cinco celulares foram encontrados nas celas e pavilhões da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) nesta segunda-feira, 16, durante ação da Polícia Militar (PM). A operação começou nas primeiras horas do dia e durou mais de nove horas. Ao todo, 130 homens se revezaram do lado de fora e no interior da unidade prisional e se não fosse a ação imediata da PM, as consequências poderiam ser imprevisíveis.

 
Os militares encontraram ainda vários presos pelos corredores e celas danificadas. Indícios de túneis e buracos nas paredes que poderiam favorecer uma possível fuga também foram encontrados. Todas as providências já foram tomadas para reparar os danos, inclusive a solda de grades.

O balanço foi apresentado pelo coordenador da ação, tenente-coronel Wagner
Vieira da Cunha, no final da tarde desta segunda, durante coletiva de imprensa. “Os resultados foram favoráveis. Não encontramos nenhum preso lesionado, apreendemos 155 facas e outros objetos”, disse.

O tenente-coronel, que também é coordenador do policiamento da capital, informou que parte do efetivo militar, com cerca de 30 homens, continuará por tempo indeterminado na unidade para garantir a segurança coletiva. “Vamos continuar com a guarda, estaremos auxiliando no que for preciso. Compete à PM dar suporte na guarda interna e externa, fazer revistas quantas vezes forem necessárias e até apoiar a escolta de presos”, garantiu. As atividades no presídio seguem normalizadas, segundo o tenente-coronel, inclusive o serviço de alimentação aos detentos.

 
A estratégia de ocupação foi minuciosa, segundo informou o coordenador da ação. “Fizemos uma inversão. Dessa vez, ocupamos ao mesmo tempo a parte interna e a externa e cada setor, passo a passo”, frisou.  A ação foi definida após informações de que os presos estariam se mobilizando internamente e apresentando sinais de desordem.



Essa é a segunda vez que os militares realizam intervenção na unidade. A medida tem respaldo judicial, conforme decisão do Tribunal de Justiça do dia 3 de março. Há 11 dias, durante a primeira intervenção da PM no local, foram encontradas centenas de armas artesanais, celulares e outros materiais ilegais, além de um túnel de mais de 10 metros de extensão.