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quinta-feira, 12 de março de 2015

Em greve, policiais civis fazem mutirão de doação de sangue e recebem apoio

foto: divulgação

Residente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho, recebe ofício assinado por todos os vereadores de Lagoa do Tocantins em apoio ao movimento da categoria


Daniel Machado - ascom Sinpol/TO


Durante mutirão de doação de sangue, policiais civis recebem apoio ao movimento de greve Policiais civis de Palmas em greve iniciaram o dia de paralisação com um mutirão solidário. Eles se reuniram na manhã desta quinta-feira,12, no Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde para doação de sangue e testes de doadores de medula. Dezenas de policiais participaram do ato, que também vem ocorrendo em cidades do interior do Estado.

Para o presidente do Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), Moisemar Marinho, a iniciativa é uma forma de, no momento de reivindicação, unir ainda mais a categoria em benefício da sociedade. "É mais um ato que realizamos, solidário e que visa unir ainda mais a categoria, sensibilizando e colaborando com a população das mais diferentes formas."

Durante a mobilização o comando de greve recebeu manifestção oficial de apoio ao movimento de greve da Câmara de Vereadores de Lagoa do Tocantins. O ofício, de número 002/2015, foi entregue pelo presidente do Legislativo da cidade, Petion Corado, a Moisemar e demais membros da categoria.

Assinado por todos os nove vereadores da Casa, eles dizem apoiar "todas as reivindicações adquiridas por direito líquido e certo garantido por lei estadual e revogada arbitrariamente por decreto do Executivo, desrespeitando, além das categorias de profissionais os parlamentares que votaram na valorização destes servidores que dão a vida em prol da comunidade tocantinense".

Para Moisemar Marinho, a iniciativa da Câmara de Lagoa do Tocantins reforça o sentimento, segundo o qual, a categoria busca exclusivamente o direito adquirido. "Esse apoio, como muitos outros que estamos recebendo, é um reforço muito importante para o nosso movimento. No documento está explícito e com toda a clareza e razão: nosso direito é líquido e certo e foi retirado por meio de decreto", declarou.

A greve


Os policiais entraram em greve após aguardar, e não receber, uma proposta sequer da administração estadual para o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei regulamenta conquista histórica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 profissionais. O alinhamento foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão. Porém, só foi regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015. A parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado."