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quarta-feira, 18 de março de 2015

Policiais de todo o Brasil apoiam greve no Tocantins

foto: divulgação Sinpol



Daniel Machado - ascomSinpol/TO


Desde o começo da greve dos policiais civis do Tocantins em 25 de fevereiro, o Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins) vem recebendo mensagens de apoio de várias entidades classistas do Brasil, além de manifestações individuais. As mensagens chegam pelos canais de comunicação do Sinpol-TO na internet ou, então, em contatos diretos com o próprio presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.

Entre os Estados que se manifestaram favoravelmente aos policiais do Tocantins, estão entidades de Minas Gerais, Acre, Ceará, Paraná, Santa Catarina e Goiás, além da Cobrapol (Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis).

Embora o respaldo dos policiais dos demais estados ocorra desde que a greve se iniciou, houve um grande aumento de manifestações a partir da segunda-feira, 16 de março, quando os policiais do Tocantins foram obrigados a entregar suas armas ao Estado por causa de determinação do governador Marcelo Miranda.

“O apoio dos policiais de todo o Brasil é um incentivo para continuarmos firmes no nosso movimento”, destacou Moisemar Marinho, ao lembrar que os policiais do Tocantins apenas lutam para restabelecer uma conquista histórica suspensa por um decreto do governador.
A  greve é um protesto da categoria que pede o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda.

A lei regulamenta conquista histórica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 mil profissionais. O alinhamento foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão.

Porém, a regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015.

Embora o governo alegue não ter dinheiro para cumprir a lei, a parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado e não ultrapassa mensalmente o percentual de 21% do que o Executivo Estadual tem para gastar com o pagamento de salários de cargos comissionados.