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domingo, 15 de março de 2015

Com faixas criticando corrupção e medidas econômicas, paulistanos vão às ruas

Daniel Mello – Repórter da Agência
Brasil Edição: Lílian Beraldo
Manifestantes realizam ato contra a corrupção e contra o governo na Avenida Paulista ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Na Avenida Paulista, manifestantes carregam faixa defendendo o impeachment Marcelo Camargo/Agência Brasil
A manifestação contra o governo federal reúne milhares de manifestantes, em sua maioria vestidos de verde e amarelo. Muitos estão com a camisa da seleção brasileira. Alguns levaram até vuvuzela, instrumento sonoro muito usado durante a Copa do Mundo da África, em 2010. Cerca de 580 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar divulgada às 15h, ocupam a Avenida Paulista. 
Muitas faixas criticam a corrupção e as medidas econômicas do governo, outras pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff. Integrantes do movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos protestos, levavam também uma cruz com os dizeres “Corrupção, Desemprego, Inflação, Juros: Que País é Esse”.
Manifestantes realizam ato contra a corrupção e contra o governo na Avenida Paulista ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Na Avenida Paulista, manifestante pede socorro às Forças  Armadas  Marcelo Camargo/Agência Brasil
Entre os manifestantes, também há grupos que defendem a intervenção militar. Dos cinco carros de som presentes ao ato na Avenida Paulista, dois trazem mensagens com pedidos de ação das Forças Armadas para destituir o atual governo. O principal argumento dos locutores dos carros de som e dos textos e panfletos distribuídos à população para defesa da volta dos militares ao poder é a corrupção na política brasileira.
Segundo o empresário Anderson Rocha, que se manifestava em defesa da intervenção militar, essa ação seria a única capaz “de limpar o Brasil”. “O Brasil está canceroso. A educação e a saúde não funcionam. Não tem outra fórmula”, afirmou.
Durante a ditadura militar (1964-1985) o Estado brasileiro restringiu as liberdades individuais e praticou diversas violações de direitos humanos.
Pelo menos 434 pessoas foram mortas ou desapareceram por ação dos agentes da repressão. Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o número não leva em conta os camponeses e indígenas que também sofreram com ação dos agentes da ditadura. A identificação dessas pessoas deverá aumentar o número de vítimas do regime militar.